Alô, “Prefeito Jorge Almeida”: Rua “Ribeirão do Ouro” pede socorro urgente!

A comunidade da Rua Ribeirão do Ouro, localizada no Bairro Marotinho, em Itamaraju, está vivendo uma verdadeira situação de abandono e pede, com urgência, a atenção do poder público. Em meio ao matagal crescente, buracos perigosos e a completa falta de infraestrutura, os moradores se sentem esquecidos pela gestão municipal e clamam por uma solução imediata.
Há anos a via apresenta sinais de deterioração, mas nos últimos meses a situação se agravou de maneira drástica. Os relatos são unânimes: ninguém consegue mais transitar pela rua com segurança. Os pedestres enfrentam dificuldades para caminhar e, para quem tem carro, o problema é ainda maior — muitos já deixaram de usar suas garagens por não conseguirem sequer acessar suas residências devido aos buracos profundos e ao mato que invadiu a pista.
“Vivemos isolados dentro da própria cidade”
Moradores como dona Maria Aparecida, que vive na Rua Ribeirão do Ouro há mais de 15 anos, dizem que nunca presenciaram tamanho abandono.
“Nos sentimos isolados dentro da própria cidade. Aqui ninguém entra, ninguém sai. Já pedi ajuda diversas vezes, protocolei reclamações, conversei com representantes da Prefeitura, mas até agora nada foi feito. A rua está afundando e o mato está maior do que gente. Será que vão esperar acontecer uma tragédia?”, questiona.
Outros residentes relatam que o estado da rua impede a passagem de ambulâncias, viaturas da polícia e até serviços de entrega e coleta de lixo em determinados períodos. Quando chove, a situação fica ainda mais crítica: a via se transforma em um lamaçal escorregadio e intransitável, colocando em risco crianças, idosos e até animais.
Responsabilidade e indignação
A responsabilidade da Prefeitura de Itamaraju sobre a manutenção das vias públicas está prevista em lei, e os moradores se mostram indignados com a falta de ação. Eles destacam que o prefeito Jorge Almeida foi eleito com promessas de investir na melhoria dos bairros e da qualidade de vida da população, mas, até agora, a realidade da Ribeirão do Ouro vai na contramão desse discurso.
“O que pedimos não é luxo, é dignidade. É poder sair e chegar em casa sem medo, sem cair em buraco ou se enroscar em mato. Nós pagamos nossos impostos, temos direito a uma rua decente”, desabafa seu João Lima, trabalhador autônomo da região.
Por-Alexsandro Vieira/ItamarajuUrgente